Em SP #002 - Pedrinho Hot-Dog

Bora Sanduichar?

E com um clássico de São Paulo e seus famosos cachorros quentes com mais recheio do que sopa, de acordo com o vídeo do momento, provamos o Pedrinho Hot-Dog! (não tem ovo de codorna)

O Pedrinho está instalado em um corredor estreito na Rua São Bento, no centrão da cidade, bem próximo da bolsa de valores. Quando digo estreito, é estreito mesmo. Trabalhando na região há mais de dez anos, eu já errei e passei a entrada algumas vezes.

Clássico paulistano


O dog do Pedrinho, para mim, sempre foi uma pedida certeira quando precisava de algo gostoso e barato na hora do almoço, mesmo apesar de nesse horário o delivery ter uma demora considerável, por conta do alto movimento, pedindo com antecedência valia muito a pena. Para quem tem pressa, é só ir direto no balcão e o atendimento era bem rápido.

Mas, desde que a pandemia começou, nunca mais havia passado por lá. Até hoje, já que esse era um dos lanches que me fez querer criar conteúdo sobre sanduíches. Fui retirar o meu e a diferença que senti depois de dois anos é que o local não tinha uma grande fila de espera, imagino que ainda pela queda de movimento no centro. A outra diferença é que seria a primeira vez comendo um dog deles para avaliar.

O lanche que escolhe é provavelmente o dog que mais comi na vida, o especial duplo com pão de parmesão, completo.

Descrição*

Hot-Dog especial duplo (R$ 18,00 com extra de pão de parmesão)

- Duas salsichas
- pão baguete (adicional de parmesão)
- molho rosé
- batata palha
- alface
- milho 
- purê
- catupiry
- maionese
- vinagrete
- catchup
- mostarda

No centro desde 1996, eles exploram bastante a imagem de terem sido eleitos o melhor dog da cidade pela Revista Veja em algumas ocasiões. Isso fica claro na decoração das paredes, que se junta com o tema da Coca-Cola, como esse cardápio de parede da foto.


Desde que conheço, o lanche vem em duas embalagens de papel, colocadas inteligentemente uma no sentido contrário da outra, fechando e facilitando o transporte sem sujeira e a mordida com menos lambança. (A não ser que você rasgue tudo para tirar foto, como eu fiz)



O grande diferencial do Pedrinho é o pão, que não é o clássico usado em cachorros-quente, mas sim uma baguete de pão francês. Sempre que disponível, eu peço para trocar pela de parmesão, que dá um sabor a mais. Mas já a peguei em dias melhores. A impressão hoje era que o parmesão usado não estava muito fresco. Outro ingrediente que passou essa impressão foi a batata palha, que parecia já ter vivido melhores dias.

Dentro do lanche, no entanto, tudo que um belo dogão paulistano pede. Duas salsichas da casa, segundo eles, milho, condimentos e, claro, vinagrete e purê bem temperadinhos. Se você não é de São Paulo, sim, hot-dog tem purê. 

Essa receita clássica, sem muitas invenções, eu considero mais um diferencial da casa. Os itens do especial são básicos na montagem de um dog, e bem executados fazem toda diferença na vontade de voltar sempre. A exceção entre os clássicos é a alface picadinha, não muito comum nesse tipo de sanduíche, e que é outra marca registrada do Pedrinho e combina muito bem. 

Mesmo com o pão e a batata um pouco abaixo do que costumam entregar, continua sendo um baita hot-dog, dos melhores da cidade. E considerando o preço do sanduíche para eu tamanho, comparado com um almoço equivalente na região, o custo-benefício é espetacular.




Agora o que precisa é a pandemia acabar e certamente o Pedrinho vai vir parar aqui mais vezes com os outros sanduíches do menu.

Instagram: @pedrinho_hot_dog

Delivery disponível no iFood, Rappi e WhatsApp.

Retirada e consumo no local - R. São Bento, 487 - Centro - São Paulo/SP




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